
O que significa a besta de Apocalipse 17? Uma explicação clara, versículo por versículo
De acordo com a explicação de Apocalipse 17 um dos mais simbólicos e debatidos da Bíblia. Com figuras como a besta escarlate, uma mulher montada sobre sete montes, e a menção de sete reis, este trecho tem intrigado estudiosos por séculos. Nesta explicação de Apocalipse 17, vamos decifrar seus principais elementos proféticos com base bíblica, histórica e espiritual.
Verso 8 – A Besta que “Era, Já Não É, e Será” (Apocalipse 17 Explicação)
“A besta que viste era, já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição […]” (Ap 17:8)
Quem é a besta do Apocalipse?
De acordo com a explicação de Apocalipse 17, a besta representa um sistema global anticristão, com manifestações políticas, religiosas e espirituais ao longo da história. Trata-se de um poder cíclico:
- Era – Este sistema teve expressão no passado, especialmente no Império Romano pagão.
- Já não é – No tempo de João, o sistema estava oculto.
- Há de subir do abismo – Ele retornará com pleno poder maligno nos últimos dias.
Essa besta também está relacionada à besta de Apocalipse 13 e ao chifre pequeno de Daniel 7.
“Se admirarão os que não estão escritos no livro da vida”
A explicação desse verso é direta: os que não pertencem a Deus adoram o sistema da besta. Não é apenas admiração — é rendimento ideológico e espiritual.
Verso 9 – Os Sete Montes e a Mulher (Apocalipse 17 Explicação Detalhada)
“As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada.” (Ap 17:9)
Interpretação geográfica e espiritual
A cidade das sete colinas é um símbolo clássico de Roma. A mulher — símbolo de um sistema religioso corrompido — exerce influência espiritual sobre esse poder político.
Interpretação profética da explicação de Apocalipse 17
Os sete montes também representam sete reinos sucessivos que dominaram o mundo e oprimiram o povo de Deus, como descrito nas profecias de Daniel.
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Verso 10 – Quem São os Sete Reis? (Apocalipse 17 Explicação Histórica)
“Cinco já caíram, um é, o outro ainda não veio…” (Ap 17:10)
📚 Linha do tempo segundo a explicação de Apocalipse 17
Ordem | Império | Situação no tempo de João |
---|---|---|
1 | Egito | Já caiu |
2 | Assíria | Já caiu |
3 | Babilônia | Já caiu |
4 | Medo-Persa | Já caiu |
5 | Grécia | Já caiu |
6 | Roma Imperial | Presente no tempo de João |
7 | Roma Papal / Governo Mundial Final | Ainda virá |
O último rei tem curta duração, indicando um período profético final e intenso, antes do retorno de Cristo.
Aplicações Proféticas – Apocalipse 17 Explicação Prática
- A besta representa um sistema mundial de oposição a Deus, que ressurge ao longo da história.
- Os sete montes simbolizam Roma e sistemas de governo dominados por influências religiosas falsas.
- A união da mulher com a besta aponta para uma fusão entre religião e política nos últimos dias.
- Aqueles que não estão inscritos no Livro da Vida serão seduzidos por esse sistema.
O Que Apocalipse 17 Revela para Hoje?
“Aqui está o sentido que tem sabedoria…” (Ap 17:9)
A explicação de Apocalipse 17 nos mostra que não se trata apenas de profecia futura, mas de um alerta atemporal. Somos chamados à vigilância espiritual, à fidelidade a Deus e à rejeição de qualquer sistema que contradiga a verdade bíblica.

A besta que era, já não é, e ainda virá: Apocalipse 17:8-10 sob uma perspectiva profética
Texto base: “A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição; e os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão, vendo a besta que era e já não é, ainda que é. Aqui o sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada. E são também sete reis; cinco já caíram, e um já é; o outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo.” (Apocalipse 17:8-10)
Este trecho das Escrituras é um dos mais simbólicos e densos do livro de Apocalipse. Cheio de enigmas proféticos, ele tem sido interpretado de maneiras distintas por diferentes escolas escatológicas. Aqui, vamos analisá-lo sob a perspectiva historicista adventista, que considera o cumprimento das profecias como uma progressão histórica desde os dias do profeta até o fim dos tempos.
A besta que era, e já não é, ainda que é
A expressão “a besta que viste foi e já não é” fala de uma entidade que já existiu no passado, que deixou de existir por um tempo, mas que voltará a atuar no cenário profético. A besta representa poderes persecutórios que se opõem ao povo de Deus ao longo da história. Sob a ótica historicista, essa besta é identificada com o poder papal, que dominou durante a Idade Média e teve sua influência ferida em 1798, com a prisão do papa Pio VI pelas tropas de Napoleão.
A parte “e há de subir do abismo” sugere uma restauração de sua influência — o poder papal receberia novamente prestígio e autoridade global nos últimos dias. O abismo, em linguagem profética, representa um estado de caos, desordem ou ausência de Deus. Quando a besta “sobe do abismo”, ela ressurge com força, preparando o cenário para o fim.
Essa visão é parte fundamental da explicação de apocalipse 17 pois revela o ciclo de ascensão, queda e restauração do poder representado pela besta.
A admiração dos moradores da Terra
O texto afirma que os que não têm seus nomes escritos no livro da vida “se admirarão” diante dessa besta. Essa admiração não é positiva — trata-se de um encantamento espiritual, uma aceitação cega de sua autoridade religiosa. Isso está conectado à formação da imagem da besta (Apocalipse 13), onde religiões apostatadas se unem ao poder político para impor doutrinas humanas, em oposição à lei de Deus.
Dentro da explicação de apocalipse 17, este encantamento simboliza o engano final que tomará conta do mundo religioso e político.
As sete cabeças: montes e reis
Apocalipse 17:9 afirma que as sete cabeças são sete montes — símbolo da cidade de Roma, conhecida por estar situada sobre sete colinas — e também sete reis, que representam poderes mundiais sucessivos que dominaram a história e perseguiram o povo de Deus.
De forma tradicional, a interpretação historicista vê esses sete reis como:
- Egito
- Assíria
- Babilônia
- Medo-Pérsia
- Grécia
- Roma Imperial (“um já é” — o império vigente nos dias de João)
- Roma Papal (“ainda não é vindo”)
Esse sétimo rei — Roma Papal — assume o controle após a queda do Império Romano e se estabelece como o poder perseguidor do tempo do fim. E o texto alerta que “quando vier, convém que dure um pouco de tempo” — em contraste com os períodos mais longos dos impérios anteriores.
Aprofundar-se na apocalipse 17 explicação leva o estudante a compreender o panorama de sucessão dos poderes mundiais e seu papel profético.
A besta e o retorno do domínio papal
No verso 11, lemos que a besta “é o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição”. Isso indica que essa besta final é uma manifestação renovada do mesmo sistema papal, agora revestido de um poder ainda maior, espiritual e político, com alcance global.
Essa interpretação está em sintonia com a mensagem dos três anjos (Apocalipse 14:6-12), que alerta contra adorar a besta e sua imagem, e convida os fiéis a guardar os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.
Compreender essa transição profética é crucial para quem busca uma explicação de apocalipse 17 clara, coerente e conectada com os eventos finais da história humana.
Escatológicamente você precisa saber quem são as duas testemunhas
O versículo 9 diz: “Aqui o sentido, que tem sabedoria”. Essa expressão aponta para a necessidade de discernimento espiritual — não se trata apenas de entender eventos históricos, mas de estar espiritualmente vigilante.
Muitos no mundo estarão admirados com a aparente paz e unidade promovida pela besta, mas os que conhecem a profecia saberão que é um engano bem arquitetado para desviar a humanidade da verdadeira adoração.
Por isso, toda apocalipse 17 explicação precisa culminar num apelo à fidelidade, à vigilância espiritual e à preparação para os acontecimentos finais.
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